Você é o seu pior adversário. Será?
Bettyna Gau Beni
Consultora e cofundadora da Evoluigi
Essa é uma frase que me impactou profundamente. Do filme Creed, a continuação da série Rocky. No filme, Rocky (Silvester Stallone), diz acreditar nisso para o boxe e para a vida.
Não é de hoje que estudos mais aprofundados de diversas áreas das ciências mostram como isso pode ser verdade. A começar pela lei da atração, sobre o fato de tudo ser energia e o quanto atraímos como um ímã tanto o positivo quanto o negativo para nossas vidas.
Trabalhando com desenvolvimento humano há muitos anos, e mais recentemente me aprofundando no autoconhecimento, o início de todo processo de desenvolvimento, vejo o tempo todo pessoas se questionando sobre os motivos de suas vidas não serem desta ou daquela maneira, normalmente entendendo e desejando que fosse melhor.
A começar por mim, que procuro me desafiar o tempo todo para pensar positivamente, sendo até “otimista demais” segundo alguns, experimentei ao longo da vida coisas positivas quando eu estava me sentindo bem e coisas negativas quando me sentia mal. Você já percebeu ou sentiu isso na sua vida? Será apenas uma coincidência? Ou será uma evidência de que a lei da atração existe mesmo?
No seu livro “Jesus, o maior psicólogo que já existiu”, Mark W. Baker traz também uma reflexão a respeito: “Os bons relacionamentos nos curam. A começar pelo bom relacionamento com nós mesmos.”
O processo de autoconhecimento pretende nos levar justamente a esse bom relacionamento com nós mesmos. É verdade que essa jornada é repleta de altos e baixos. Às vezes temos que encarar fatos dos quais não nos orgulhamos a respeito de nós.
Mas, segundo uma querida amiga psicóloga, se simplesmente colocarmos uma pedra sobre o que não queremos ver, não resolvemos o assunto. Além disso, o risco de sermos forçados a ter contato com aquilo novamente é muito grande. Uma pessoa desavisada, passando por aquele caminho, pode simplesmente dar um toquinho de leve naquela pedra e… pronto!!!!
Se todas as pessoas pudessem e quisessem encarar uma jornada de autoconhecimento, se olhando de frente (e bem lá no fundo), o mundo certamente estaria melhor porque estaríamos mais focados em resolver os nossos problemas primeiro e, portanto, com grandes chances de encontrar a tão sonhada felicidade.
Quando nos tornamos uma pessoa melhor, temos maiores chances de ser mais empáticos e respeitosos com o outro. Ao encarar as nossas próprias dores, somos capazes de entender que os outros também tem dores, nem sempre sabendo como tratá-las. O mundo não seria tão mais maravilhoso? Que tal se você começar agora? Experimente pensar e responder coisas muitos simples como:
- O que você realmente gosta de comer dentre todas as coisas do mundo?
- Qual é a temperatura do banho ideal pra você?
- Qual a sua cor favorita?
- Qual o nome do sentimento que está sentindo agora?
- Com quem gosta de compartilhar suas ideias e sonhos?
- Por que escolheu essa pessoa?
Bobagem? Ah… seja sincero(a).
Nem todas as respostas surgiram de imediato! E, se surgiram, não tema se desafiar em outro patamar! E seja honesto(a) consigo mesmo(a)… nesse exato momento, não tem ninguém olhando!